Flor e espinho.
Era águas de Capibaribe, o mais puro vinho.
Ela era um mundo colorido, de fantasia e delírio.
Puro sufoco, toda alivio.
Alimentava-se de sonhos, vivia pesadelos.
Não era tão somente fúria como diziam ser,
Era também branda e silenciosa, linda como a rosa.
Ela era transparente, fina como o cristal,
Era ofegante, bruta como o diamante.
Era fogo e lagrima,
Estrela e verdade.
Era minha e sua dele ou dela sem ser de ninguém.
Nascida da pureza pra virar outro alguém.
Era assim, plena e incompleta ao mesmo tempo.
Amada e odiada, chorada e festejada.
Ass: Mamedes Júnior.
Adorei esse! Não sei explicar o motivo, mas gostei muito mesmo!
ResponderExcluirMagistral seu uso desta figura que tanto enobrece a poesia.
ResponderExcluirAdorando...
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